
A arte de ilustrar através do recorte de papel, de acordo com registos arqueológicos, remonta ao século VI. Na China, os recortes eram utilizados em cerimónias religiosas, enterrados com os mortos ou queimados na cerimónia fúnebre. Na província de Zhejiang subsistem ainda os Campeonatos de Recorte de Papel. A propósito das festividades do Ano Novo, as entradas das casas são decoradas com esses recortes para trazer boa sorte.
Um documentário televisivo sobre a arte de recortar papel na China direccionou recentemente a nossa atenção para Gao Fengliang, uma camponesa, iletrada, distinguida pela UNESCO como "Master of Folk Arts and Cratfs". Para assistir a um vídeo sobre a artista, em inglês, clique
aqui.

Nos livros, Hans Christian Andersen, escritor mas também ilustrador, deixou uma vasta obra em papel recortado que pode e deve ser apreciada na página do Odense City Museums especializado na vida e obra do autor. Para consultá-la, clique
aqui.

Aqui entre nós, Gémeo Luís assenta o corpo principal do seu trabalho, com particular mestria, na arte de recortar papel.
O Quê Que Quem, com texto de Eugénio Roda, foi distinguido com o Prémio Nacional de Ilustração '05, o que é apenas um bom exemplo de reconhecimento do seu enorme valor como ilustrador. O seu sítio merece uma visita
aqui, assim como o da editora Eterogémeas, ao qual pode aceder
aqui.

Rob Ryan é designer, dedicado também ao recorte de papel. Tem ilustrado alguns livros, mas desenvolve ilustrações essencialmente para capas e artigos de revistas ao serviço de várias marcas. Para conhecer melhor o trabalho de um inglês de tesoura e estilete em punho, clique
aqui.
Helena Gonçalves
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