O argumento é assinado por Linda Woolverton (de A Bela e o Monstro e O Rei Leão), que transforma Alice numa adolescente que regressa ao País das Maravilhas, com 17 anos. Na versão agora apresentada, Alice vai a uma festa na qual será pedida em casamento, em frente à alta sociedade vitoriana. Contudo, Alice foge, perseguindo um coelho branco, e ao entrar por uma toca vai parar ao País das Maravilhas, onde tinha estado 10 anos antes, embora não guarde memória deste acontecimento.
Charles Lutwidge Dodgson, escritor e matemático britânico conhecido como Lewis Carroll, nasceu em Inglaterra em 27 de Janeiro de 1832. Foi professor de matemáticas em Oxford e estudioso da lógica matemática. Escreveu diversos relatos, aparentemente de carácter infantil, cuja matéria narrativa se aproxima do absurdo. Foi enquanto professor em Oxford que conheceu Henry Liddell, pai de três meninas – Alice, Lorina e Edite –, a primeira das quais viria a ser a fonte de inspiração para o seu primeiro romance – As Aventuras de Alice no País das Maravilhas - publicado em meados do século XIX. Escreveu ainda outras obras do mesmo género, como Through the Looking-Glass and What Alice Found There, Sylvie and Bruno e The Hunting of the Snark. Lewis Carroll faleceu em Guildford, Surrey, no ano de 1898.
Obra-prima de fantasia da autoria de Lewis Carroll, As Aventuras de Alice no País das Maravilhas é um livro de surpreendente originalidade. Alice encontra-se com um coelho branco que caminha pela floresta, sempre a resmungar. Segue-o até à sua toca e cai por um buraco profundíssimo. É então que descobre uma terra de sonho onde encontra inúmeras criaturas e personagens que a vão levar por esse mundo de fantasia – o doce Gato Cheshire, o extravagante Chapeleiro, o Major Lagarta ou as flores falantes.
Poções mágicas e cogumelos misteriosos permitem que Alice assuma diferentes formas até se encontrar no campo de croquet da Rainha de Copas, onde Sir Jack é acusado de roubar tartes. Alice é chamada a testemunhar num cómico julgamento. Mas, antes do fim, Alice desperta bruscamente e descobre que tudo havia sido um sonho. Lewis Carroll serve-se assim da capacidade infantil para observar a realidade com total ingenuidade, utilizando-a para evidenciar aspectos absurdos e incoerentes do comportamento adulto e para animar jogos encantadores baseados em regras da lógica.
Ana Tenente e Magda Costa
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