Nas nossas muitas incursões pelas livrarias, os olhos viajam e a imaginação passeia-se pelos títulos que povoam as prateleiras e os expositores. Vemos os novos e os novíssimos, os familiares e os canónicos: e eis que salta à vista uma novidade!
O Capuchinho Vermelho de Rowe conta-nos a história da menina que era adorada por todos, que teimava em usar uma capa com um capuz encarnado e que, um dia, desobedece à mãe… O resto terão de ler; são tantas e tão deliciosas as versões desta história, e a deste livro não foge à regra.
Um extra: chega-nos O Capuchinho Vermelho em pop-up. Cada página tem uma emocionante e industriosa construção ao mais alto nível, no que se refere à engenharia do papel, que é algo a explorar ao pormenor. Isto dá a histórias toda uma nova dimensão, tornando a leitura uma experiência ainda mais agradável e exuberante.
De par em par, abrimos as páginas deste livro e perdemos o fôlego com as paisagens tridimensionais, tudo numa atmosfera muito própria e dramática, criada a partir de delicadas texturas da natureza onde as cores das tardes frias de Outono predominam.
É de tal maneira sensitivo que quase conseguimos ver as folhas e os ramos das árvores a mexer ao sabor dum vento que nos bate na cara, bem como ouvir o rosnar do lobo mau, faminto.
Esta presença, nas livrarias portuguesas, é da responsabilidade da Editorial Presença. Louise Rowe viu este seu primeiro trabalho publicado pela Tango Books em 2009. Em 2010, há dois meses apareceu, também pela mesma chancela, Hansel and Gretel: fantástico.
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