«Tudo vale a pena se a Mala não é pequena!»

São palavras de Maurício Leite, um arte-educador que decidiu trabalhar com o livro por considerar que a maior pobreza que alguém pode ter é a intelectual. Maurício achou que o melhor contributo que podia dar como arte-educador era trabalhar com a literatura infanto-juvenil, com o intuito de despertar o gosto pela leitura. Tem realizado trabalho nos mais diversos locais do mundo, com especial incidência nos PALOP, levando a sua Mala de Leitura às comunidades que vivem afastadas do livro.

O princípio da Mala de Leitura é responder à questão de como é que uma quantidade pequena de livros pode atingir uma quantidade maior de pessoas num tempo menor, por um custo mais baixo e sendo itinerante. Maurício preocupa-se com os critérios de selecção dos livros, tendo em conta as comunidades às quais se dirige, que tipo de leitor se vai formar e o que pode interessá-lo num primeiro momento.

Na sua opinião, para desenvolver um bom trabalho de formação de leitores não basta querer. É preciso ser um voraz leitor de tudo o que se publica para crianças e jovens e também conhecer os potenciais leitores aos quais se dirigem os livros. Maurício tem como lema “dar o livro certo, para a pessoa certa, na hora certa e sair de perto”.

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